quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Voo Serra da Moeda

Serra da Moeda meu point de vôo.

Minhas asas tomaram formas e assim como uma pássaro precisa voar.
Em 2000 me formei no Rio de Janeiro, em fim tive a liberdade para voar livre em outros locais.
Após voltar a BH fiz meus primeiros vôos na serra da moeda. As duas primeiras decolagens, foram feitas no desnível moedinha e é o que e feito sempre quando começa a voar em BH.

Voo Moedinha 2001Decolando no desnível Moedão os pousos são um pouco restrito.
Eu particularmente me adaptei melhor no Moedão uma vez que após decolar se voa pelo menos uns 20 minutos assim pude adaptar melhor as condições e conseqüentemente abaixar um pouco a adrenalina e concentrar melhor na reta final. Apesar dos pousos serem restritos, quando se tem uma boa base e se aplica isto em pratica tudo fica mais fácil.
Não vou também esquecer as orientações me dadas por Marcelo Rubiole quem por muitos anos foi piloto de duplo e instrutor de solo no local, foi com ele que fiz meu primeiro duplo e também uma melhor lapidação voando solo.
Em BH voei muito de 2000 ate 2004. Em 2004 após fazer um dos melhores vôos da minha vida quando estava retornando para casa sofri um acidente de moto na BR 040 e fiquei de molho por muito tempo. Hoje a recuperação esta quase 100%....mas esquece isto e vamos voar....

Voo Moedão 2001 Asa UP Geninnis




Rampa Serra da Moeda.
Texto abaixo retirado : www.escolaserradamoeda.com.br/cvlbh.asp


Altitude : 1.450 metros a nivel do mar.
Rampa Moedinha : 170 metros de desnível em direção a BR 040 - Visual da Lagoa dos Ingleses. Vento predominante Leste, com quadrantes Nordeste e Sudeste.
Rampa Moedão : 580 metros de desnível em direção ao Vale do Paraopeba, Condomínio Retiro do Chalé. Vento predominante Oeste, com quadrantes Noroeste e Sudoeste.
Pousos :
Rampa Moedinha :
No pé da rampa, a 1 km, grande espaço para Parapentes e Asas Delta.
Rampa Moedão :
Pouso do Genésio : A 2,5 km da rampa, na diagonal esquerda. Dizem ser pouco apertado devido este ser no topo de um morro cercado de arvores. Faça aproximação sempre no topo das arvores, evite arborizar pois apesar das copas das arvores estarem proximas ao chão, elas possuem mais de 30 mts de altura pois estão em um buraco na entrada do pouso. Em dias de Sol este pouco bomba muito. É muito comum ganhar bastante altura quando se quer pousar. Pouso impróprio para Asa Delta. A referência para o resgate é a fazenda Bela Vista (haras), que fica pouco a frente do Bar do Hélio, ponto de encontro oficial dos pilotos.
Pouso do Japonês : A 3,1 km da rampa, na direção reta. Fácil aproximação, porém deve ser feita em 95% dos casos na direção Sul ou Norte, pois é geralmente este o vento no Vale. Pouso apropriado para Asa Delta. Cuidado deve ser dado pois para chegar neste pouso não se deve estar muito baixo na rampa, pois não existem pousos intermediários no caminho, apenas casas e matas do condomínio Retiro do Chalé. Pousando no Japonês, saia, caminhe pela estrada e você encontrará o Bar do Hélio.
NOTAM
SBRJ C0929/00 NOTAMR 2259/99

Q) SBBS/QRACA/IV/NBO/W/000/070/2011S04358W003
A) SBBS
B) 05/06/00 18:48
C) PERM
D) ESPAÇO AEREO RESERVADO SBR-327 (SERRA DA MOEDA) DESTINADO A TREINAMENTO DE ASAS VOADORAS
LIMITES LATERAIS: AREA CIRCULAR COM CENTRO NO PONTO DE COORDENADAS 201130S/0435832W RAIO 03NM.
RMK: PERMANENTE SOB VMC ACT
F) GND
G) 7000FT ALT

DT EXPED: 05/06/2000 18:48
STATUS: NIL
Condição Climática :
Os melhores vôos, ou seja, os vôos mais técnicos, são realizados na Primavera, onde o teto chega a 2.500 mts acima da rampa (3.900 do mar). O vôo é predominamente técnico pois a base do solo na região é o minério de ferro, que acumula bastante energia, tornando assim as termicas na região, digamos, um pouco fortes. Termicas de 7 ou 8 mts/s não são raras.
Acompanhando as termicas fortes, temos o vento que geralmente não é baixo, sua média está sempre em torno de 15 km/h, chegando em alguns dias estar a mais de 30 km/h, o que faz as termicas ficarem mais turbulentas ainda. Acompanhado as grandes térmicas sempre chegam as grandes descendentes.
.Atenção maior deve ser dada a condição com Vento Sul, pois a rampa sofre rotor de um morro na coordilheira, chamado Topo do Mundo, que fica na direção sul. Com vento Sul forte os pousos também ficam mais difíceis.
Em situações de convergência, evite voar próximo a montanha pois com vento zero, que ocorre muito na primavera, deve-se atentar a termicas que serão sempre fortes e turbulentas. É muito fácil pegar termicas fortes e boas longe da montanha.
No verão grandes formações com a presença de cúmulos nimbus são frequentes. Preste atenção no tempo para não assustar com as nuvens, ventos fortes no pouso e chuvas repentinas .



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